Adorei o último capítulo dos Maias. Não suportei toda a história, mas ao chegar à última parte, derreti-me. Senti todas as palavras, vi cada descrição, senti a saudade de Carlos. Vivi tudo, a tristeza de voltar ao sítio onde se viveu, e ver que as coisas continuaram sem nós. Ver que em apenas dois anos teve ali uma vida.
Senti toda a sua nostalgia, e chorei com Carlos e com Ega no escritório de Afonso. Não há nenhuma palavra mais bonita que saudade.
Ah, também eu falharei na vida, menino. É sempre tão bom viver estas tristezas.
Não vale a pena nesta vida correr por nada, nada que nos faça sair deste passo calmo e tranquilo. Oh mas também eu correria para o eléctrico de seguida.