11 outubro 2011

coisas

O fundo das coisas. Não sei onde está o fundo das coisas. Ontem saí com um gajo que diz que precisa comer uma tablete de chocolate por dia para ser feliz. Eu preciso de um momento de ouro uma vez ao dia para torná-lo inesquecível, isso e jazz fotográfico uma noite toda.

la la la

a vida não é tão má como a pintam. é fantástica, aliás

golden sixties

uma linha de comboio. duas cadeiras. um ecrã gigante. um filme dos anos 80, em plena chuva de estrelas. há momentos que valem ouro!

i do

resigno-me a assistir, resigno-me a uma cadeira. resigno-me à distância, resigno-me a mim mesma, a um 18. a meias amizades. a meios momentos. resigno-me a meias coisas. por vezes todos nos resignamos a algo medíocre. mas continuo a achar que mais vale ter os braços vazios do que cheios de nada

fashion

preencho a tua falta com compras, que não preenchem vazio nenhum. mas enganam, como tu

i've got another confession to make

lembras-te de eu confessar que chorava à mesa de jantar e quando ficava nervosa? nessas duas ocasiões? tenho de acrescentar uma à lista. apercebi-me de que choro desalmadamente sem motivo aparente, por uma tristeza profunda baseada em coisa nenhuma.

retrato de uma poligamia

estou chateada. todos os rapazes por quem eu andei louca, que eu sempre gostei, decidiram voltar a falar comigo, todos ao mesmo tempo. mas (muito) inocentemente. estão todos subitamente muito interessados. e eu não consigo não me interessar. e isso revolta-me porque já julgei cada um deles ser a minha vida e agora teria todas essas vidas que sempre quis, todas essas vidas numa só. bastava querer ou poder ou não sei. estas coisas nunca se sabem

verona

e o meu verão foi assim, sem palavras. sem nada a acrescentar. cheio de vida, cheio de tudo. ai o meu verão